Na manhã desta quinta (19), ele conversou por telefone com o programa "Timeline", da Rádio Gaúcha, líder de audiência no Rio Grande no Sul, que repercutia a decisão da emissora do bispo Edir Macedo.
Na entrevista, Marcão repetiu a sua versão dos fatos que deu ao NaTelinha, e disse que não cometeu racismo, falando apenas uma expressão regional: "Eu usei uma expressão regional. A minha filha é fã de Ludmilla. Em momento algum eu quis denegrir a imagem da Ludmilla".
"O que é racismo? Eu não cometi nenhum ato de racismo. No aniversário da minha filha, eu dancei a música da Ludmilla. Se eu tivesse citado uma pessoa branca, não tinha nada disso. O problema é que as pessoas editaram o vídeo da forma que quiseram para denegrir a minha imagem. Nós que fomos criados no interior do Centro-Oeste falamos isso", bradou.
"Não sou eu que estou dizendo que é uma expressão. Se você entrar no Google, no dicionário, em qualquer lugar, as pessoas falando na internet, vai ver que é uma expressão dita no Norte, Nordeste, Centro-Oeste... Eu não inventei isso, não sou de fazer isso, como fizeram comigo nesse caso. Se eu tivesse sido fascista, eu teria disto "essa macaca". Eu falei "pobre macaco", como eu também sou "pobre macaco".... Porque ninguém falou de mim?", questionou.