Rebanho é reduzido por consequência de estiagem em MG

Falta de chuva deixa pastos secos e sem alimento suficiente para os animais.
Dos mil milímetros por ano esperados pela Emater, choveu apenas 332.
 Criadores de gado do norte de Minas Gerais estão se desfazendo de parte do rebanho. A estiagem não dá trégua. Com o pasto seco não há alimento suficiente para os animais.
 O gado procura o capim que não tem no pasto. A cisterna não encheu o suficiente com a água da chuva. Muitos agricultores fecharam as casas e abandonaram a roça. Esses são os reflexos da seca. Em Francisco Sá, no norte de Minas Gerais, a quebra da produção de grãos chega a 85%.
 Na plantação do agricultor Erasmo de Aquino não sobrou nenhum caroço de milho. “A gente luta, luta, luta e a maioria está abandonando as terras porque não tem repor de novo”, diz.
 Há muito tempo a chuva chega pela região. Dos mil milímetros por ano esperados pela Emater, até gora choveu apenas 332. A água que resta no poço artesiano é usada na lavoura e no trato dos animais. Já a água que sustenta o homem sai dos caminhões–pipa.
 A ponte foi construída para facilitar a vida dos produtores rurais de Francisco Sá, para que os moradores pudessem circular na região sem ter que passar por um curso d’água. Mas é justamente a água que não se vê há muito tempo pelo lugar.
 A área de milho irrigada da propriedade do agricultor Edson Couto depende de um poço artesiano. Mas com a falta de chuva o volume diminuiu. A área plantada caiu de seis para quatro hectares. Com isso, o produtor também precisou vender o gado. Das 220 cabeças, restam 120. "Tem noite que a gente não dorme. A gente fica preocupado com o que vamos fazer”, diz.
 Carreta parada perto de curral é sinal que mais uma leva de gado vai embora do norte do estado para outras regiões de Minas Gerais que sofrem menos com a estiagem. O Instituto Mineiro de Agropecuária afirma que o rebanho da região, em três anos, caiu de 3,7 milhões de cabeças para 2,2 milhões mil.

 
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