Plantio algodão MT do Sul O algodão deve diminuir a área plantada para a próxima safra em Mato Grosso. A Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa) confirma a redução na produção. No sul do estado, tem fazenda se preparando para o plantio em área menor, devido aos baixos preços alcançados pela arroba da pluma na safra 2013/14. A arroba da pluma tem sido comercializada em média a R$ 50, sendo que no ano passado era comercializada a R$ 64 em média no estado. Em uma propriedade na Serra da Petrovina, onde o solo ainda está coberto com milheto, o algodão vai ser cultivado no próximo mês, com o término do período do vazio sanitário no dia 30 de novembro, porém desde agosto os preparativos para a safra tiveram início. “Começamos os preparos de solo com a gradagem, a subsolagem e na sequência fizemos a semeadura do milheto, que é uma cultura de crescimento bastante rápido, usado para cobertura de solo e a formação de palhada para o plantio direto do algodão”, explica o engenheiro agrônomo, Bento Manoel Ferreira. A previsão é levar as plantadeiras para o campo no fim da primeira quinzena de dezembro. Dez máquinas devem fazer o plantio de 4,2 mil hectares ainda este ano. A área destinada pelo produtor é 10% menor à do ano passado, quando foram semeados 4,6 mil hectares. Para o agrônomo, a redução ocorreu em função da baixa nos preços da pluma no mercado internacional. E ainda os valores pagos aos produtores, não condizem com o programado para gastar na execução. A expectativa na fazenda é produzir cerca de 8 mil toneladas de pluma, uma vez que a venda antecipada do produto também foi um recurso utilizado pelo produtor como estratégia para tentar minimizar os riscos com a safra de algodão. “O algodão, por ser uma lavoura, uma cultura de custo bastante elevado, o produtor não pode brincar com produzir especulação de preço. Então, ele tem que trabalhar um pouco travado, ou seja, estima-se o custo de produção dele e entra no mercado vendendo a um preço que ele pode obter uma margem de lucro”, conclui Ferreira. Fonte: http://g1.globo.com/

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